Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Elza Maria Santos da |
Orientador(a): |
Partata, Wania Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/203752
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Resumo: |
É sabido que o avanço da idade aumenta a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e diminui antioxidantes no sistema nervoso central (SNC). São desconhecidas essas alterações no SNC de ratos Wistar com idades intermediárias e muito avançadas. Uma estratégia benéfica para envelhecimento com qualidade de vida é o exercício físico. Porém, se desconhece os efeitos do exercício de baixa intensidade sobre ROS no SNC. Este trabalho avaliou os efeitos do envelhecimento e do exercício físico regular de baixa intensidade em esteira sobre: equilíbrio e passo, biomarcadores oxidativos em medula espinal, tronco encefálico, cerebelo e córtex cerebral, e perda de massa muscular esquelética e aspecto radiográfico do osso fêmur, em ratos Wistar machos com diferentes idades. O peso corporal aumentou até 24 meses, e diminuiu aos 30 meses, idade onde a glicemia reduziu e colesterol total e HDL colesterol aumentaram. O indicador de perda de massa muscular (peso do músculo sóleo/peso corporal) diminuiu aos 24 e 30 meses. Os comprimentos da passada e do passo aumentaram até 18 meses, mas reduziram aos 24 e 30 meses. O envelhecimento aumentou a largura do passo, reduziu o índice funcional do nervo isquiático (IFI), e aumentou o número de deslizes e o tempo gasto para atravessar a barra estreita, teste que avalia o equilíbrio. Na medula espinal, a geração de ânion superóxido, peróxido de hidrogênio, capacidade antioxidante total (TAC), e atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) aumentaram, enquanto o conteúdo de tióis totais reduziu e os hidroperóxidos lipídicos permaneceram inalterados. No encéfalo se observou: aumento nos hidroperóxidos lipídicos em tronco encefálico e cerebelo aos 30 meses; aumento na TAC no tronco encefálico aos 24 e 30 meses; redução no conteúdo de tióis totais em tronco encefálico, cerebelo e córtex cerebral; sem mudanças na SOD. No fêmur, o envelhecimento aumentou o comprimento e a largura, a espessura da cortical, promoveu esclerose na cortical e medular, aumentou a radioluscência, radiopacidade e remodelamento de pescoço femoral, deformidade óssea, e osteófito. O exercício não mudou peso corporal, indicador de perda de massa muscular esquelética, comprimentos da passada e do passo, largura do passo, IFI, e parâmetros oxidativos em medula espinal. Porém, o exercício reduziu o número de deslizes e o tempo gasto na travessia da barra estreita, aumentou hidroperóxidos lipídicos em tronco encefálico aos 6 e 18 meses e diminuiu aos 24 meses, reduziu o conteúdo de tióis totais no tronco encefálico aos 6 meses, a TAC em córtex cerebral aos 24 meses, e a atividade da SOD em cerebelo aos 6 e 18 meses. O exercício ainda reduziu a radioluscência e a esclerose na cavidade medular. Apesar de o estudo ter limitações (número pequeno de ratos por grupo), os resultados em conjunto seguem na direção de efeito benéfico do exercício de baixa intensidade durante o envelhecimento. Nesse contexto, os resultados do presente estudo reforçam o uso desse tipo de exercício como estratégia para envelhecimento com qualidade de vida. |