Testando a Teoria da Paridade do Poder de Compra Generalizada no continente latino-americano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Neves, José de Anchieta Semedo
Orientador(a): Hillbrecht, Ronald Otto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10554
Resumo: O trabalho desenvolvido tem como objetivo principal testar a teoria da Paridade do Poder de Compra Generalizada (PPCG) para um conjunto de países latino-americanos. O teste consiste em verificar se existe ao menos um vetor de cointegração entre as taxas de câmbio real de um conjunto de países. Os testes de raiz unitária ADF, Phillips-Perron e ADF-GLS foram realizados, num primeiro momento, para detecção da ordem de integração das séries. As séries da Bolívia, Chile e México foram excluídas da análise de cointegração, pois os testes apontaram suas estacionaridades. A análise de cointegração entre cada país latino-americano e cinco países do G-7 não forneceu resultados robustos no que concerne à existência de um vetor de cointegração. Testes bilaterais apontaram a verificação da PPCG em três casos: Argentina e Uruguai; Colômbia e Venezuela; e Equador e Paraguai. Então, foram considerados três grupos de países da região, para os quais se verificou a validade da PPCG. Num segundo momento, foram realizados dois testes de raiz unitária com quebras estruturais: Zivot e Andrews (1992) e Perron (1997). Estes testes apontaram a estacionaridade das séries da Colômbia e do Equador, além das já excluídas anteriormente. Então, formou-se um quarto grupo, composto por Brasil, Argentina, Paraguai, Peru e Venezuela, para o qual não foi verificada a hipótese da PPCG. O trabalho propõe o conceito de zona de integração potencial e, com base nos testes de raiz unitária com quebras estruturais, constatou-se a existência de uma zona de integração potencial entre Bolívia e Equador e Chile e Uruguai.