Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Valadão, Rita de Cássia Delgado |
Orientador(a): |
Mello, Elza Daniel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60794
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Resumo: |
A obesidade é prevalente em crianças e adolescentes em todo mundo, sendo considerada uma epidemia global. Atualmente importantes instituições de saúde e governos estão comprometidas em encontrar meios para o tratamento dessa doença. O manejo do excesso de peso orienta-se basicamente no aumento do nível de atividade física e na diminuição do consumo calórico. O objetivo desde estudo foi orientar crianças com excesso de peso a inserir em suas rotinas horas de atividade física com vistas à diminuição do sedentarismo. Foram recrutadas crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos com excesso de peso (escore-Z do IMC > +2) de Porto Alegre e região metropolitana, por chamamento feito pela imprensa. Este é um estudo do tipo “antes e depois” onde cada indivíduo foi seu próprio controle. Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, aferição da pressão arterial, auto-classificação de maturação sexual, testes laboratoriais e calorimetria indireta em repouso, na inclusão, 6 e 12 meses. Além disso, foi aplicado um questionário para avaliar o nível de atividade física de cada participante e análise de bioimpedância elétrica na inclusão, 3, 6, 9 e 12 meses. Os resultados de composição corporal mostram melhora no peso de massa livre de gordura da inclusão para os 6 e 12 meses (35,4+ 8,2 - 38,6+9 - 39,0 +8,9 p < 0,001) em 96,3% dos pacientes, o percentual de gordura corporal observado da inclusão para os 6 e 12 meses foi de (35,9+8,3 – 33,2+8,2 – 34,3+4,5 p = 0,014) representando melhora em 48,1% dos pacientes. A mudança de comportamento em relação à atividade física de inativo para ativo foi observada em 85,2% dos participantes ao final de 1 ano. Concluiu-se que quando o paciente é orientado e acompanhado por um profissional de saúde, consegue manter uma rotina de atividade física mesmo sem estar vinculado a um programa de exercícios estruturados, melhorando sua condição de saúde. |