Biotecnologia, representação e tomada de consciência : aprendizagem nos cursos de ciência da saúde na UESB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Andrade, Jerry Adriane Pinto de
Orientador(a): Vainstein, Marilene Henning
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/96851
Resumo: As pesquisas em ensino de Ciências têm buscado referenciais teóricos para lidar com a complexidade dos processos de ensino-aprendizagem. Esta pesquisa procura trazer uma contribuição para esta busca, ao acompanhar os processos de tomada de consciência de 46 estudantes durante um semestre. Trata-se de uma pesquisa de natureza quali-quantitativa, que utiliza diferentes instrumentos de análise: questionário, construção de mapas conceituais com uso do Cmap Tools, e filmagens. Os resultados são analisados com base na tomada de consciência, a partir da Epistemologia Genética, e referem-se a dois recortes: uma análise do questionário na categoria Implicação Significante, no primeiro momento da pesquisa; e uma análise diacrônica com 12 sujeitos, a partir do conjunto de dados nas categorias Implicação Significante e Todos, Alguns e Nenhum, que são generalizados aos 46 sujeitos pesquisados, após uma análise minuciosa das frequências presentes nos mapas conceituais. Em relação ao primeiro recorte, os resultados apontaram que os sujeitos apresentam um domínio de representação não estruturado acerca dos conhecimentos em Biotecnologia. Assim, evidenciamos formas de pensamento transdutivo, ou seja, quando o raciocínio dos alunos parte do particular e se conduz ao particular, sem atingir uma generalização. Já no segundo recorte, constatamos três níveis de conceituação: no nível um, há ausência de tomada de consciência da relação entre biotecnologia, clonagem e transgênicos. Na regulagem de Todos, Alguns e Nenhum, o sujeito não chega à quantificação das extensões. No nível dois (A), há tomada de consciência entre biotecnologia e clonagem e biotecnologia e transgênicos. Na regulagem de Todos, Alguns e Nenhum, o sujeito não chega à quantificação das extensões. No nível dois (A), há tomada de consciência entre biotecnologia e clonagem e biotecnologia e transgênicos. Na regulagem de Todos, Alguns e Nenhum, os sujeitos já consideram que os transgênicos podem ser micro-organismos, plantas ou animais, o que implica numa dimensão de generalização. No nível dois (B), os sujeitos chegam a uma quantificação positiva, admitindo que todos os transgênicos são OGM. No nível três (A), há tomada de consciência da relação entre biotecnologia, clonagem e transgênicos. Na regulagem de Todos, Alguns e Nenhum, os sujeitos já chegam a uma quantificação positiva e negativa, admitindo que todos os transgênicos são OGM, mas que nem todos OGM são transgênicos. No nível três (B), além de admitir Todos e Alguns, também reconhecem os organismos que não são OGM, como aqueles que se originam por processos naturais, tais como conjugação, transdução e transformação.