Transplante de hepatócitos no modelo experimental de hepatotoxicidade aguda induzida por paracetamol em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Daniela
Orientador(a): Silveira, Themis Reverbel da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/66678
Resumo: O transplante de hepatócitos é uma modalidade terapêutica atrativa para as doenças hepáticas, assim como uma alternativa para o transplante hepático. O objetivo do presente estudo é investigar a efetividade do transplante de hepatócitos de ratos nos modelos de hepatotoxicidade aguda induzida por paracetamol (1g/kg e 1,5g/kg). Os hepatócitos foram isolados de ratos Wistar machos e transplantados 24 horas após em receptoras fêmeas com hepatotoxicidade de 1g/kg. Os ratos fêmeas receberam 1x107 hepatócitos (grupo 1, n=20) ou PBS (grupo 2, n=24) através da veia porta ou no baço. A análise de sobrevida em 3 dias demonstrou que todos os animais do grupo 1 sobreviveram, enquanto 5 animais do grupo 2 morreram (P=0,03), todas as mortes ocorreram nos ratos que receberam PBS através da veia porta (P=0,001). Os níveis de alanina aminotransferase e fator V que foram medidos no experimento não mostraram diferença entre o grupo 1 e o grupo 2 em nenhum momento. A análise molecular e a histologia mostraram a presença de hepatócitos no fígado de animais transplantados através da veia porta ou pelo baço. O modelo de hepatotoxicidade aguda induzida por paracetamol (1g/kg) demonstrou que o transplante de hepatócitos de ratos aumenta a sobrevida quando o local de injeção é na veia porta. No modelo de hepatotoxicidade aguda induzida por paracetamol (1,5g/kg), os hepatócitos foram isolados de ratos Wistar machos, e transplantados 6 horas após em receptoras fêmeas. Os ratos fêmeas receberam 1x107 hepatócitos (grupo 1, n=33) ou PBS (grupo 2, n=24) no baço. A análise de sobrevida em 3 dias demonstrou que 9 animais do grupo 1, e 9 animais do grupo 2 morreram no dia 2. Não houve diferença estatística significativa na análise de sobrevida entre o grupo 1 e o grupo 2. Nossos dados demonstram que o isolamento de hepatócitos é um procedimento factível. O transplante de hepatócitos é uma técnica que pode ser aplicada em modelos animais de IHA levando ao aumento da sobrevida. Entretanto, o modelo utilizado no presente estudo apresentou um alto grau de variabilidade, tornando necessária a avaliação do transplante de hepatócitos em um modelo mais reprodutível.