Os imaginários dos e nos territórios populares : discursos em contraponto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Signori, Luiza
Orientador(a): Fialho, Daniela Marzola
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274549
Resumo: Esta pesquisa volta o olhar para os imaginários em torno dos territórios populares – vilas, favelas, loteamentos populares – da cidade de Caxias do Sul/RS. O imaginário, entendido como construção social, é uma espécie de campo subjetivo compartilhado. É por meio dele que se significa a ‘realidade’ que nos cerca. Uma das formas de manifestação do imaginário é o discurso, ele também, construção social. Assim, busca-se compreender, por meio do discurso, quais os imaginários construídos dos e nos territórios populares. O dos está relacionado à construção distante e externa a esses territórios, e o nos à construção do vivido, interna. A metodologia é de abordagem qualitativa e envolve pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise discursiva. A principal fonte de dados são as reportagens de jornal sobre os territórios populares na cidade – que compõem o discurso dos. Para o discurso nos as fontes são de produções artísticas e entrevistas com moradores do território popular Euzébio Beltrão de Queiróz. Historicamente, diversos estigmas foram alocados aos territórios populares – o da violência, do crime, da doença – sendo que a grande mídia tem um papel central nisso. Conhecer as práticas discursivas que permitem discursos dominantes e os tensionar, a partir do discurso que provém do saber local, pode fornecer um conhecimento mais complexo e afinado com a ‘realidade’ dos territórios populares e da própria cidade de Caxias do Sul. Entender as bases que fundam um imaginário é o primeiro passo para questioná-lo e assim, quem sabe, abrir margem para outros imaginários possíveis.