Coleta, prospecção em herbários e estudos sobre propagação vegetativa de Capim Limão (Elionorus sp.)

• Ano de defesa: 2008
• Autor(a) principal: Nunes, Ana Carolina Gonçalves da Silva
• Orientador(a): Barros, Ingrid Bergman Inchausti de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Capim limão; Planta medicinal; Pratica cultural
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14311

Este trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento sobre gramíneas do gênero Elionurus no que diz respeito à sua biologia, propagação vegetativa e resposta a substratos e adubação nitrogenada. Para tal, foram feitas coletas no RS que gerou uma coleção de dez populações e mapeamento de sua ocorrência no Estado. Foram feitos levantamentos em três herbários da região metropolitana de Porto Alegre: o Herbário do Instituto de Biociências (ICN)-Departamento de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Herbário da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (HAS) e o Herbário Anchieta (PACA) em São Leopoldo. No total foram levantadas 109 exsicatas. Foram realizados experimentos visando propagação vegetativa via divisão de touceiras gerando mudas com vários perfilhos; diferentes substratos e condições de adubação nitrogenada. Para todos os experimentos foram avaliados: altura, comprimento de raiz, número de perfilhos, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. Além disso, no experimento sobre perfilhos avaliou-se sobrevivência de mudas e incremento de perfilhos. Nos experimentos de substratos e adubação também foi avaliado o rendimento de óleo essencial. O estudo sobre propagação de capim-limão em função de número de perfilhos/ mudas (três, cinco, sete e nove perfilhos) indicou que mudas contendo três perfilhos mostraram-se mais adequadas como propágulo inicial de mudas. Já o estudo sobre a influência de diferentes substratos na produção de capim-limão mostrou que dos seis substratos utilizados, a mistura de areia + turfa + resíduo de cervejaria promoveu melhores índices de desenvolvimento. No que diz respeito à produção de óleo essencial verificou-se que a dose 6,6 g/L de uréia foi a que apresentou melhor rendimento de óleo nas folhas. Em contrapartida, nas raízes a adição de nitrogênio causou redução da produção de óleo.