Reflexão linguística no âmbito do ensino médio : uma proposta sociointeracionista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Jaskulski, Leonardo
Orientador(a): Simões, Luciene Juliano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188219
Resumo: Este trabalho é resultado das inquietações intrínsecas à atividade de professor, determinada por circunstâncias nem sempre ideais para o exercício da profissão, nos mais diversos âmbitos. Busco, nele, estabelecer um elo entre os conhecimentos e reflexões proporcionados por minha formação acadêmica e a realidade do ensino de Língua Portuguesa nas escolas. Exponho, para isso, um pouco de minha experiência de trabalho no Ensino Médio, em escolas privadas de Porto Alegre. Busco lançar luz sobre a realidade das instituições particulares, ao meu ver pouco estudadas pela academia em relação às públicas, talvez pelo fato de os diferentes contextos envolverem distintos letramentos. Procuro mostrar, por meio desta pesquisa, como um ensino de língua descontextualizado e focado em classificações e nomenclaturas da gramática normativa pouco tem a oferecer para o desempenho linguístico dos estudantes em geral, mesmo naquilo que é seu foco: o domínio da norma padrão. Para isso, primeiramente, identifico, na produção textual de um grupo de alunos da segunda série do Ensino Médio, um aspecto em especial desacordo com a norma padrão: a pontuação. A partir dessa constatação, proponho a construção de uma unidade de ensino baseada na análise linguística e no sociointeracionismo, a qual poderia ser mais eficiente no desenvolvimento das diversas habilidades linguísticas dos alunos – inclusive o domínio de aspectos da norma padrão, mas não apenas isso – e, ainda, servir de ponto de partida para o trabalho de outros professores que, como eu, buscam o caminho para contribuir efetivamente no progresso de seus alunos.