Investigação do efeito de passiflora alata curtis (passifloraceae) em modelos animais e ensaios neuroquímicos preditivos de ação sobre o comportamento alimentar e receptor gaba-benzodiazepínico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Braga, Andressa
Orientador(a): Rates, Stela Maris Kuze
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/268176
Resumo: Resultados prévios do nosso grupo demonstraram atividade do tipo ansiolítica, no tratamento agudo em camundongos, para uma fração enriquecida em saponinas (SAP) e uma fração enriquecida em flavonóides (FLA) obtidas de Passiflora alata. Por outro lado, a administração repetida (14 dias) de um extrato aquoso de P. alata demonstrou tendência a comportamento do tipo ansiogênico e redução da evolução ponderal em ratos. Objetivos: Investigar o envolvimento do complexo receptor GABAA no efeito ansiolítico de SAP e FLA obtidos das folhas de P. alata, bem como avaliar o efeito da administração repetida (14 dias) de um extrato aquoso (PA) sob parâmetros alimentares, atividade sobre o sistema nervoso central além de parâmetros bioquímicos, fisiológicos e histopatológicos em camundongos. Materiais e Métodos: As frações foram administradas agudamente, via oral, e os animais submetidos ao labirinto em cruz elevado. O estudo do tratamento repetido consistiu no tratamento com o extrato aquoso de Passiflora alata (uma vez/dia, v.o.) por 14 dias em camundogos, os quais foram expostos a diferentes parâmetros fisiológicos e comportamentais. Resultados e Conclusões: SAP 900 mg/kg e FLA 300 mg/kg apresentaram efeito do tipo ansiolítico no labirinto em cruz elevado, que não foi modulado pelo sítio benzodiazepínico, uma vez que a administração de flumazenil 10 mg/kg (i.p.) não reverteu o efeito, e também não agem diretamente no sítio GABA visto que não deslocaram a ligação de [3H]-muscimol em concentrações de até 10-3 μM. A administração repetida não alterou o comportamento nos testes do campo aberto, labirinto em cruz elevado, catatonia e tempo de sono barbitúrico, sugerindo o desenvolvimento de tolerância para o efeito sedativo observado no tratamento agudo, descrito por outros autores. Por outro lado, a administração repetida de PA 250 mg/kg reduziu o comportamento alimentar e o ganho de peso. Foi observada uma redução da massa hepática relativa, degeneração hidrópica e redução dos níveis séricos de ALT para os grupos tratados com PA 25 mg/kg e PA 250 mg/kg.