Value relevance e capacidade preditiva da DFC : um estudo no período pré e pós IFRS no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carpio, Graciela Beatriz
Orientador(a): Vendruscolo, Maria Ivanice
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187568
Resumo: Este estudo investiga a value relevance (capacidade informacional) e a capacidade preditiva da Demonstração do Fluxo de Caixa no período pré e pós IFRS no Brasil. A pesquisa analisa, especificamente, o impacto da adoção do padrão internacional de Contabilidade – IFRS na capacidade informacional e preditiva da DFC no Brasil. A análise da value relevance da DFC para o mercado de capitais foi desenvolvida a partir do modelo de Martins e Oliveira (2013), ao passo que o exame da capacidade preditiva da DFC utiliza como referência os modelos desenvolvidos por Lustosa e Santos (2007) e Machado, Silva Filho e Callados (2014). A pesquisa é quantitativa e explicativa quanto aos objetivos e documental, tomando por base as demonstrações financeiras do período de 2005 a 2016, disponíveis no banco de dados da Economática®. A população é composta por 633 companhias de capital aberto com ações negociadas na B3 aplicando-se, para cada um dos seis modelos da pesquisa, uma amostra distinta, não probabilística intencional. Para responder ao problema de pesquisa foram realizadas análises descritivas e análises de regressão simples e múltipla com dados em painel não balanceados. Os resultados revelam que o Fluxo de Caixa Operacional, o Fluxo de Caixa de Investimentos, o Fluxo de Caixa de Financiamentos e o Fluxo de Caixa Líquido não são capazes de explicar a variação do preço da ação no período pré e pós IFRS, exceto no Modelo Quatro, o qual evidencia que apenas o Fluxo de Caixa Operacional exerce influência significativa sobre o preço da ação, no período pós IFRS. Adicionalmente, as evidências empíricas denotam que o FCO não apresenta relevância estatística para prever fluxos de caixa futuros nos dois períodos examinados e que esta variável reduziu a sua capacidade preditiva no período pós convergência. Dessa forma, pode-se concluir que a convergência às normas internacionais de Contabilidade – IFRS não causou impactos relevantes no value relevance da informação contábil e na capacidade preditiva da DFC, rejeitando-se a hipótese de pesquisa para a amostra em questão.