Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bianchi, Sara Elis |
Orientador(a): |
Bassani, Valquiria Linck |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233419
|
Resumo: |
O cumestrol pertence à classe dos coumestanos e está presente em várias plantas, tais como a soja, alfafa, trevo amarelo e trevo vermelho. Diversos estudos relatam sua afinidade pelos receptores estrogênicos de onde decorre sua classificação como fitoestrógeno. O cumestrol também tem sido referido como uma substância com atividade antioxidante e anti-inflamatória marcantes. No entanto, não há relatos sobre uma possível atividade cicatrizante. O cumestrol é uma molécula que apresenta reduzida hidrossolubilidade o que representa uma limitação, tanto para o desenvolvimento tecnológico de produtos de aplicação na pele, bem como para a expressão de sua atividade biológica. Neste sentido, a sua associação com ciclodextrina representa uma estratégia interessante para a promover a sua hidrossolubilidade, bem como a sua penetração cutânea. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a permeação cutânea do cumestrol, na sua forma livre ou associada à hidroxipropil-β-ciclodextrina (HPβCD), a partir de uma base hidrofílica de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC). Para avaliar o teor de cumestrol nas formulações e nas diversas camadas da pele foi desenvolvido um método bioanalítico indicativo de estabilidade utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência. O cumestrol mostrou-se instável frente à exposição contínua à luz UVC e em meio básico (NaOH 1M), e a reação de degradação obedeceu, respectivamente, cinética de ordem zero e primeira ordem. O método bioanalítico mostrou-se linear, específico, exato, preciso e robusto para quantificação de cumestrol nas diferentes camadas da pele. Os estudos in vitro de permeação cutânea (célula de Franz, utilizando pele de orelha de suínos) realizados a partir de hidrogéis e os estudos in vitro de atividade cicatrizante (cultura de fibroblastos), revelaram que a HPβCD determinou um efeito promotor, tanto da penetração do cumestrol na pele, bem como de seu efeito cicatrizante nos fibroblastos. Tais resultados são inéditos e evidenciam o potencial uso do cumestrol em preparações destinadas à prevenção do envelhecimento cutâneo e à promoção da cicatrização. |