Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Scalco, Lúcia Mury |
Orientador(a): |
Fonseca, Claudia Lee Williams |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/62026
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Resumo: |
No Brasil, o consumo popular de equipamentos eletrônicos está em alta, sendo responsável pelo bom desempenho no setor. As razões são muitas para explicar esse fenômeno. A partir do estudo etnográfico em áreas periféricas de Porto Alegre/RS, procuramos acessar a lógica desses sujeitos em suas escolhas, motivações e sacrifícios para adquirir e manter em casa esse novo equipamento, que obviamente não se esgota na sua compra; é um processo continuum. Muitos são os desafios que surgem, principalmente para os adultos que não cresceram familiarizados com as chamadas TIC’s. É preciso além de aprender a mexer no computador, ligar-se a uma rede de instituições, bens e redes sociais, que oferecem não apenas serviços, mas sociabilidades. Acreditamos que esse fenômeno forneça à Antropologia questões pertinentes e instigantes, como a maneira que esses usuários usam, interpretam e operam os novos saberes em suas práticas cotidianas. Constatamos a existência de uma dinâmica complexa, em que sujeitos recorrem a caminhos formais e informais, acionando táticas, redes e laços pessoais para o acesso ao mundo digital. A aquisição de um computador pode ser considerada uma estratégia para alcançar status distintivos (e por que não cidadania?), construindo, assim, novos sujeitos e discursos dentro da sociedade de consumo. |