Efeitos do treinamento resistido e combinado na glicemia e resistência insulínica na gestação : uma revisão sistemática com meta-análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Frank, Paula de Azevedo
Orientador(a): Silva, Rodrigo Ferrari da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257628
Resumo: Objetivo: O exercício físico atua na prevenção e tratamento de diversas patologias da gestação. A proposta deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento resistido e combinado na glicemia e resistência insulínica na gestação. Métodos: Incluídos ensaios clínicos randomizados, em gestantes, de intervenções contendo exercício resistido versus grupo controle sem exercício. Bases de dados MEDLINE via PubMed, Cochrane Central, EMBASE, Scielo, e LILACS foram utilizadas para busca de artigos publicados até julho de 2022. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela lista de verificação da TESTEX. Foi realizada uma meta-análise de efeitos aleatórios utilizando como medida de efeito a diferença média (MD) da alteração da glicemia de jejum (GJ), glicemia 2h pós prandial (2hPP) e índice HOMA2-IR em relação à linha de base, comparando as diferentes intervenções. Ainda, uma análise de subgrupo para avaliar a relação entre o tipo do treinamento (resistido isolado ou associado ao exercício aeróbio) e população (DMG ou não-DMG). Resultados: Foram incluídos 11 estudos na análise da glicemia de jejum (1426 participantes), 5 estudos na análise da glicemia 2h pós prandial (991 participantes) e 4 estudos na análise do índice HOMA2-IR (905 participantes). Nas variáveis GJ e 2hPP houve uma diminuição significativa do exercício em comparação ao controle (GJ: -0,11mmol/L, 95% IC, -0,19 a -0,03; 2hPP: -0,38mmol/L, IC 95%, -0,56 a -0,21), com heterogeneidade significativa. A análise de subgrupo da glicemia de jejum demonstrou reduções favorecendo intervenções de treinamento resistido isolado e participantes com DMG. Na variável HOMA2-IR, não houve redução significativa do grupo exercício em relação ao controle (-0,05, IC 95%, -0,22 a 0,11) Conclusão: O treinamento resistido é uma estratégia eficaz na redução de glicemia, especialmente em pacientes com DMG.