Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Barcellos, Clarice Blessmann e |
Orientador(a): |
Maggio, Sandra Sirangelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10912
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Resumo: |
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. |