Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Leandro Meirelles |
Orientador(a): |
Giugliani, Elsa Regina Justo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24267
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em amamentação dirigidas a mães adolescentes e avós maternas sobre o uso desnecessário de água e/ou chás em crianças amamentadas. Métodos: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos: mãe e avó não coabitando, sem intervenção e com intervenção direcionada apenas à mãe; e mãe e avó coabitando, sem intervenção e com intervenção direcionada a ambas. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em amamentação, na maternidade e aos sete, 15, 30, 60 e 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros 6 meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido, comparando-se as medianas e as curvas de sobrevida da introdução desses líquidos e a regressão de Cox estimou a sua magnitude. Resultados: A intervenção teve impacto positivo significativo tanto para o grupo em que apenas as mães adolescentes a receberam (RDI=0,48; IC95%=0,31-0,76) quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI=0,53; IC95=0,35-0,80). Ela postergou em 44 dias o uso desses líquidos no primeiro grupo (78 dias versus 122 dias) e em 67 dias no grupo em que as avós foram incluídas na intervenção (63 dias versus 130 dias). Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento nos primeiros 4 meses dirigidas a mães adolescentes e avós maternas, quando estas coabitavam, mostraram ser uma estratégia eficaz em postergar a introdução desnecessária de água e/ou chás em crianças amamentadas. |