Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Cristianne Maria Famer |
Orientador(a): |
Veiga-Neto, Alfredo José da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/27853
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Resumo: |
Busco, na desconstrução histórica de algumas edificações escolares situadas na cidade de Porto Alegre (RS) - consideradas as marcas pedagógicas que direta ou indiretamente modelaram seus espaços arquitetônicos - analisar a relação entre espaço(s) escolar(es) e padagógico(s), descrevendo as continuidades e as rupturas que tais marcas imprimiram aos espaços por elas ocupados (ou te mesmo determinados). Assim como, analisar alguns dos mecanismos de sujeição (controle) e disciplinamento (vigilância) que se ativaram, particularmente na idade Moderna, em relação ao uso e à disposição dos espaços. Dentre os inúmeros estabelecimentos de ensino aqui existentes, foram escolhidos aqueles que parecerem mais significativos - pela história que possuem, pela posição geográfica e cultural que ocupam na cidade, pelas marcas pedagógicas (mais ou menos visíveis) que carregam e pelo espaço arquitetônico constituído e formalmente representado que possuem. Distinguem-se, entre si, por representarem mais de um século de histórias pedagógicas (positivistas, escolanovistas, tecnistas, neomontessorianas ou construtivistas) que são (quase que) imediatamente reconhecidas nas decisões arquitetônicas que compõem os espaços físicos destas escolas. Ao investigar estes espaços escolares, procuro compreender o modo como eles foram sendo constituídos e justificados - num projeto sistêmico generalizante de “avanços, progressos e evoluções” - além de definir os elementos que permitem compreendê-los enquanto construções que foram se “modernizando” para permitirem um contínuo e mais econômico controle com um sempre menos exercício de violência “explícita”. |