Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gasperin, Josiane |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/35609
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Resumo: |
Revestimentos de argamassa, embora largamente utilizados, ainda e cada vez mais, geram interesse, tanto por parte do meio acadêmico quanto pelas empresas construtoras. Este fato se deve pela, sempre presente, necessidade de melhoria da tecnologia, visando, principalmente, maior conhecimento dos elementos constituintes do sistema de revestimento e, também, devido ao grande número de manifestações patológicas ocorridas neste tipo de revestimento, em especial o descolamento. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da camada de preparo da base, o chapisco, quanto a sua forma de aplicação e composição, na resistência de aderência de revestimentos de argamassa aplicados sobre substrato de concreto de baixa porosidade. Para isso, foram moldadas placas de concreto com dimensões de (35x25x5)cm e resistência, aos 28 dias de, aproximadamente, 30MPa, que receberam argamassa de chapisco e posteriormente foram revestidos com argamassa de revestimento. Afim de isolar o efeito do chapisco, nesta pesquisa, o substrato de concreto e a argamassa de revestimento foram mantidos fixos, sendo, então, o chapisco o único elemento variável do sistema. Em relação ao chapisco variou-se sua forma de aplicação (manual e mecanizada), sua composição, onde foi analisada a mudança de granulometria (uma contínua e bem graduada e uma descontínua e mal graduada), a introdução de sílica ativa e de aditivo retentor de água. O substrato de concreto teve cura submersa em água e cal, durante 28 dias, e a argamassa de chapisco e a argamassa de revestimento foram curadas à temperatura de 23±2°C e umidade relativa do ar de 60±10% por 3 e 28 dias, respectivamente. Após 59 dias do início da moldagem, o conjunto “substrato+chapisco+argamassa de revestimento” foi submetido aos ensaios de resistência de aderência à tração e ao cisalhamento. A partir dos resultados obtidos é possível afirmar que quanto a forma de aplicação, a aplicação mecanizada utilizada, de recipiente acoplado, a canequinha, não gerou resultados satisfatórios, uma vez que para as características da argamassa de chapisco utilizada, sendo está de alta relação água/cimento, a aplicação resultou em uma camada desuniforme, mostrando que aplicação manual, mesmo rústica, para chapiscos ainda é a melhor escolha. Quanto a composição do chapisco, os melhores resultados obtidos para a resistência de aderência foram obtidos com chapiscos confeccionados com areia de granulometria contínua e bem graduada. A introdução da sílica no chapisco mostrou uma tendência de melhora para a resistência de aderência à tração e uma melhoria significativa, comprovada por análise estatística, na resistência ao cisalhamento e a introdução de aditivo retentor de água, promoveu uma melhora significativa na resistência de aderência à tração e uma tendência de melhora na resistência de aderência ao cisalhamento. |