Uma análise da formulação e dos processos de implementação do Plano Brasil Medalhas 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Correia, Roberto Lucio
Orientador(a): Reppold Filho, Alberto Reinaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/150959
Resumo: Esta pesquisa tratou da política pública de esporte de rendimento no Brasil, com especificidade no Plano Brasil Medalhas 2016. A eleição do Brasil para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 ocasionou uma série de alterações na legislação esportiva, nas formas de financiamento, e na governança do esporte. Com isto, o Governo Federal lançou, em 2012, o Plano Brasil Medalhas 2016, a fim de finalizar os Jogos Olímpicos 2016 entre os dez primeiros; e os Jogos Paralímpicos 2016 entre os cinco primeiros, no quadro de medalhas. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar de que maneira a formulação e os processos utilizados na implementação afetam a execução do Plano Brasil Medalhas 2016. Trata de uma pesquisa descritiva, quantiqualitativa. Na coleta dos dados realizou-se a análise de fontes primárias. Para as entrevistas semiestruturadas utilizou-se a seleção por amostragem não probabilística intencional para dois grupos, um daqueles que atuaram na formulação e outro que participaram da implementação. As confederações foram dividas por quotas, em três categorias, de acordo com o número de atletas beneficiados. O questionário foi utilizado para coletar dados de 246 atletas para uma amostra estratificada proporcional. Na análise de conteúdo foi utilizada a proposta de Bardin. Os dados coletados foram processados e confrontados à luz das referências bibliográficas. Foram analisados 18 atos normativos, 99 respostas do questionário, oriundas de 64 atletas Olímpicos e 35 Paralímpicos, 09 entrevistas, 47 atas de reuniões, 18 relatórios de atletas Olímpicos e um relatório de atletas Paralímpicos. Os dados indicaram que a formulação e os processos utilizados na implementação afetaram de forma positiva e negativa, a execução do Plano Brasil Medalhas 2016. Positivamente, ao levar o apoio direto ao atleta; ao reunir diversos atores sob a coordenação do Ministério do Esporte, em torno de um mesmo objetivo para o esporte nacional. Negativamente, ao gerar atraso no início da execução; descontinuidade no pagamento da Bolsa Pódio; deficiência no apoio ao atleta.