Avaliação da resposta de pacientes asmáticos com refluxo gastroesofásigico após terapia com pantoprazol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Santos, Leandro Heusi dos
Orientador(a): Cardoso, Paulo Francisco Guerreiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11079
Resumo: Introdução: apesar dos inúmeros avanços no conhecimento existente na relação entre asma e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), ainda não está bem estabelecido se a terapia desta doença interfere inequivocamente no controle clínico da asma. Objetivos: determinar o efeito do tratamento da DRGE no controle clinico e funcional respiratório em indivíduos asmáticos e avaliar as características clinicas deste grupo de pacientes. Métodos: pacientes com diagnóstico de asma portadores de RGE documentados por pHmetria de 24 horas, foram avaliados por meio de questionários sobre sintomas respiratórios, digestivos e de qualidade de vida em asma, alem de realizarem manometria esofágica, espirometria e pico de fluxo expiratório seriado antes e após o estudo. Quarenta e nove indivíduos que apresentavam RGE patológico na pHmetria esofágica de 24 horas foram selecionados e participaram de um ensaio clínico terapêutico com pantoprazol 40 mg, controlado com placebo de modo randomizado, duplo-cego e paralelo, por 12 semanas consecutivas. Resultados: Quarenta e quatro indivíduos completaram o estudo, sendo 22 em cada grupo. Houve uma melhora significativa no escore de sintomas respiratórios bem como na qualidade de vida no grupo que utilizou medicamento. Os parâmetros funcionais respiratórios não se alteraram com os diferentes tratamentos. Conclusões: Neste estudo, o tratamento efetivo do RGE melhorou a qualidade de vida, determinou diminuição dos sintomas em asma de maneira significativa no grupo que utilizou medicamento, contudo sem alterar os parâmetros funcionais. Não foi possível detectar características clinicas que diferenciassem aqueles pacientes que obtiveram melhora.