Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mariani, Priscila Pacheco |
Orientador(a): |
Cassol, Elemar Antonino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/165152
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Resumo: |
Impactos sociais, ambientais e econômicos são causados pela erosão do solo tanto em áreas rurais, quanto urbanas ou em obras e construções como é o caso de taludes e cortes de estradas. Estabilização de encostas e controle da erosão em taludes é possível pelo estabelecimento de vegetação permanente, o que é facilitado pelo emprego de técnicas de engenharia natural, como utilização de mantas biodegradáveis. Com o objetivo de avaliar a eficiência de biomantas no estabelecimento de vegetação permanente e no controle da erosão em taludes, foi conduzido um experimento no campus da UNISC, em Santa Cruz do Sul, RS. Em um talude com inclinação de 35o avaliou-se a biodegradabilidade das mantas, as perdas de solo e água por erosão sob chuva natural e o estabelecimento por semeadura de aveia preta+azevém+pensacola em três tratamentos: 1) sem biomanta; 2) com biomanta comercial de fibra de coco; 3) com biomanta artesanal de sisal. A biomanta artesanal foi produzida a partir de cordões de sisal o qual, após utilizado na indústria fumageira, é descartado como resíduo. No período experimental entre 15 de agosto de 2015 e 15 de junho de 2016, a precipitação pluvial foi de 2.211,2 mm, com 15.164,6 MJ mm ha-1 h-1 de erosividade. Nos tratamentos com biomanta comercial (fibra de coco) e biomanta artesanal (sisal) a perda de solo foi de 30,3kg ha-¹ e 18,2kg ha-¹, respectivamente. No tratamento com solo sem a manta (apenas semeadura das culturas) as perdas de solo no período foram de 33.231,1kg ha-¹. As perdas de água nos três tratamentos foram de 45,3mm, 36,6mm e 421,5mm, respectivamente. Ao final do ciclo das gramíneas de inverno (aveia preta e azevém) a pensacola se estabeleceu em todos os tratamentos. Conclui-se que as biomantas de sisal e de fibra de coco são viáveis e eficientes na proteção inicial de taludes contra erosão do solo até que ocorra a biodegradabilidade das mantas e o estabelecimento da vegetação permanente com pastagem implantada. ( |