Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Franceschi, Natália Tomazi |
Orientador(a): |
Ferreiro, Laerte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253924
|
Resumo: |
Os dermatófitos são responsáveis pela doença fúngica mais frequente na clínica médica veterinária de pequenos animais: a dermatofitose. Trata-se de uma zoonose de distribuição mundial, caracterizada pela infecção de estruturas queratinizadas, como pele, cabelos, pelame, unhas e garras. O cultivo micológico é o padrão de referência para o diagnóstico dessa micose, no entanto requer aproximadamente 15 dias para um resultado definitivo. Métodos de diagnóstico moleculares baseados em PCR possuem elevada sensibilidade e especificidade, além de proporcionarem resultados entre um a três dias. O objetivo deste estudo foi realizar a detecção molecular de dermatófitos diretamente de amostras de pelame de cães e de gatos com suspeita de dermatofitose e comparar os resultados obtidos com o método padrão de referência. Foram coletadas 219 amostras de pelame, as quais foram submetidas ao cultivo micológico e à extração de DNA para realização de análise por qPCR. A comparação entre testes mostrou concordância de resultados em 70% das amostras: a qPCR identificou corretamente amostras positivas em cultivo em 34% dos casos, enquanto identificou corretamente amostras negativas em cultivo em 95% dos casos. Além disso, a qPCR foi capaz de detectar dermatófitos em sete amostras negativas em cultivo. A qPCR detectou maior proporção de dermatófitos em amostras de gatos (20%) do que em amostras de cães (13%). Diferentes métodos prévios à extração de DNA (tratamento por congelamento versus sem tratamento) e uso de amostras com diferentes períodos entre coleta e extração de DNA (menor ou igual a um ano versus maior que um ano) foram comparados, observando-se que o uso de amostras frescas associado ao tratamento por congelamento prévio à extração de DNA proporcionou 64% de positividade na qPCR das amostras positivas em cultivo. Ainda, amostras de alta pureza e concentração de DNA apresentaram 82% de positividade na qPCR das amostras positivas em cultivo. A qPCR pode ser utilizada como um teste de triagem inicial prévio ao cultivo micológico. Ainda assim, a técnica molecular desenvolvida deve ser adaptada com a adição de novos métodos juntos à extração a fim de aumentar sua eficácia, podendo se tornar o método de escolha para a detecção de dermatófitos em amostras clínicas no futuro. |