Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Isackson Luiz Cavilha |
Orientador(a): |
Neumann, Eduardo Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/108951
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Resumo: |
Na Província Jesuítica do Paraguai, entre os anos de 1609 e 1768, os jesuítas fundaram as reduções de índios com o objetivo de civilizar e converter ao cristianismo os gentios. Nesse processo de redução houve a necessidade de deslocar as mulheres de suas atividades tradicionais. A partir das prescrições de gênero ocidentais foram conferidos às mulheres indígenas espaços restritos de atuação com a finalidade de diminuir o seu prestígio junto aos grupos ameríndios. Apesar da tentativa dos padres de impor uma rotina, circunscrevendo as mulheres ao espaço doméstico e/ou de confinamento, houve apropriações e resistências a este ordenamento sugerido. O trânsito intenso das mulheres, na construção criativa dos espaços de sociabilidade, faz delas agentes de mediação muito além do papel idealizado pelos jesuítas, restrito à maternidade e ao lar. Neste trabalho analiso o protagonismo feminino a partir dos relatos jesuíticos evidenciando um cotidiano mais matizado do que as narrativas inacianas supõem. |