Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Cristiane |
Orientador(a): |
Doll, Johannes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13741
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Resumo: |
A presente dissertação visa compreender como se constitui a relação entre adolescentes, na condição de netos e seus respectivos avós no âmbito familiar. As pessoas idosas constituem hoje um segmento da sociedade que vem adquirindo mais visibilidade em função da maior longevidade. Ao mesmo tempo, as formas de ser e estar em família na contemporaneidade vem apresentando constantes modificações. Nesse sentido, evidencia-se na atualidade uma pluralidade de configurações familiares, como as famílias de idosos e as famílias com idosos. Outra característica marcante dessa diversidade é a família longeva traduzindo-se como um fenômeno novo e apresentando a coexistência de várias gerações. Dentro desse cenário procura-se entender como se constituem a identidade e como se relacionam dois grupos etários: a adolescência e a velhice. As teorias específicas sobre a constituição da identidade geracional trazem contribuições importantes para a compreensão da relação intergeracional. Considerando o convívio entre avós e netos como benéfico, estuda-se quais são as transmissões de um geração a outra e de que modo ocorrem tais contribuições. Desta maneira, a presente pesquisa analisa o contato entre gerações enquanto uma possibilidade de co-educação através de um estudo qualitativo. Esse trabalho foi realizado junto a alunos adolescentes de uma escola pública do município de São Leopoldo e junto aos seus avós, residentes na mesma localidade. A coleta de dados sucedeu-se através de um questionário e do registro de diários dos jovens, bem como por intermédio de entrevistas dos idosos acerca de sua relação com o outro. Trata-se de oito jovens com idades entre 15 e 18 anos e de 12 idosos dos 62 aos 78 anos. Os dados foram analisados através da construção de categorias analíticas sob o enfoque do método hermenêutico ou interpretativo. A partir dos resultados ficou assinalado que o convívio intergeracional mediado pelas relações familiares possibilita uma coeducação, visto que existe uma troca de conhecimentos, de afetividade, de valores, de cuidados, evidenciando a reciprocidade entre as gerações. Ao mesmo tempo, essa relação não desconsidera a influência dos discursos acerca das identidades geracionais, discursos esses, geralmente marcados por estereótipos. |