Registros eletrônicos de saúde e pesquisa clínica : ferramentas para permitir um uso adequado e descentralizado de informações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Valter Ferreira da
Orientador(a): Goldim, José Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197764
Resumo: O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) tem sua história muito ligada à Tecnologia da Informação. Referência na área de saúde e em modelo de gestão, tornou-se em 2009, a pedido do Ministério da Educação (MEC), protagonista na condução do projeto Aplicativos de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), com o objetivo de transferir para os hospitais vinculados àquele ministério o conhecimento e suas práticas de gestão assistencial e administrativa. Passados vários anos desde o início do projeto AGHU e considerando o crescimento contínuo, o aplicativo passou a ser denominado Aplicativos para Gestão Hospitalar (AGHUse) e tornou-se uma solução consolidada e adotada por dezenas de Instituições de Saúde em todas as regiões do Brasil. Apesar de estimarmos um potencial de 20 milhões de pacientes sendo registrados nas inúmeras instâncias do sistema AGHUse, as informações daí decorrentes ainda não oferecem todo seu potencial visto que as inúmeras instalações não conversam entre si e também não conversam com outros sistemas. Assim, se um mesmo paciente é atendido em vários estabelecimentos de saúde, mesmo que utilizem o mesmo sistema, ainda tem seu cadastro individual em cada instituição e não podem ter suas informações de saúde consolidadas e intercambiadas. Com o avanço das tecnologias de rede e de consolidação de informações em âmbito global, entendemos que não existem mais barreiras técnicas para a integração de dados e para a possibilidade do paciente tornar-se efetivamente possuidor de suas informações de saúde, podendo inclusive dispor delas individualmente em aplicativos de prontuário pessoal. O presente trabalho visa buscar um modelo padronizado e tecnologias que permitam a troca de informações entre diferentes instâncias do AGHUse e também outros sistemas, possibilitando sua interoperabilidade e disponibilidade de forma segura e confiável.