Utilização de sistemas carreadores de fármacos em um novo material reparador para fins endodônticos : comportamento in vitro e in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cuppini, Marla
Orientador(a): Collares, Fabrício Mezzomo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235913
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar as propriedades biológicas de um novo material reparador para uso endodôntico com sistemas carreadores de fármacos, composto por α-fosfato tricálcico, tungstato de cálcio e microesferas de amoxicilina no pó e nanocápsulas de indometacina no líquido. O material foi avaliado in vitro em células pré-osteoblásticas utilizando a linhagem celular MC3T3-E1 e in vivo em ratos Wistar. Os grupos avaliados foram: pasta experimental carreadora de fármacos (EX), pasta à base de hidróxido de cálcio (UL) e uma pasta à base de iodofórmio (GP) . Para avaliar a citotoxicidade foram utilizados os ensaios de MTT e SRB, a capacidade de mineralização foi avaliada através dos ensaios de fosfatase alcalina (ALP) e vermelho de Alizarina e, para o teste de migração celular foi utilizado o ensaio de scratch. Na etapa in vivo, os materiais foram inseridos no tecido subcutâneo de ratos para avaliação da reação inflamatória e em modelo de calvária para avaliar a regeneração óssea. Para a análise da reação inflamatória, lâminas histológicas coradas com hematoxilina e eosina foram analisadas através de escores pré-estabelecidos. Para quantificação da regeneração óssea lâminas histológicas coradas com hematoxilina e eosina foram analisadas por Image J. O teste de MTT demonstrou melhor citocompatibilidade para EX (p<0,05), no SRB, os grupos EX e UL não obtiveram diferença, ambos com melhores resultados quando comparados à GP. Para o teste da atividade da enzima ALP, os grupos mantiveram a função da enzima estável em ambos períodos. Para o teste da formação de nódulos 10 mineralizados, os grupos EX e UL aumentaram deposição de nódulos mineralizados em função do tempo, consolidando os resultados de regeneração óssea em calvária de ratos para esses dois grupos. EX foi capaz de acelerar o processo de fechamento da ferida (p<0,05) quando comparado à GP e ao grupo controle, corroborando com a reação inflamatória que foi melhor contida para esse grupo. Concluindo, o novo material demonstrou propriedades biológicas confiáveis, podendo ser um material promissor para o reparo região periapical e adjacente.