Desenvolvimento de protótipos de emulsões fotoprotetoras contendo ou não nanocápsulas de repelente de insetos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Medeiros, Juliana Lazzari
Orientador(a): Guterres, Silvia Stanisçuaski
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233533
Resumo: Objetivos: Demanda do Laboratório Farmacêutico do Estado do Rio Grande do Sul (LAFERGS) para o desenvolvimento de formulações fotoprotetoras, uma com e a outra sem repelência de insetos. O repelente foi incorporado a partir de nanocápsulas de núcleo lipídico produzidas com dois diferentes polímeros (poli(ε-caprolactona) e eudragit RS100) na formulação selecionada, com posterior avaliação da estabilidade, capacidade fotoprotetora, permeação cutânea da permetrina e potencial irritativo das formulações in vitro. Métodos: Foram preparadas emulsões fotoprotetoras, avaliadas durante 90 dias. Concomitantemente, foram desenvolvidas nanocápsulas de permetrina (NanoPCL e NanoRS), e caracterizadas. Após desenvolvimento e seleção das melhores formulações, as nanocápsulas foram incorporadas na emulsão fotoprotetora escolhida (Fotoprot1), sendo avaliadas (Fotoprot1+PermLivre, Fotoprot1+NanoPCL e Fotoprot1+NanoRS). Resultados: Emulsões fotoprotetoras estáveis, com características reológicas adequadas, eficiente capacidade fotoprotetora e irritação in vitro leve. As nanocápsulas de permetrina (NanoPCL e NanoRS), foram incorporadas na emulsão fotoprotetora (Fotoprot1) e avaliadas quanto a estabilidade. Não foram observadas mudanças na aparência, coloração, odor, pH e nas características reológicas das formulações. Na avaliação da capacidade fotoprotetora todas foram capazes de proteger igualmente uma solução de resveratrol da sua degradação. Na análise do potencial irritante in vitro classificadas como irritantes leves. A permeação mostrou que a permetrina não foi encontrada no compartimento receptor. Ambas as formulações (NanoPCL e NanoRS) incorporadas ou não a emulsão Fotoprot1 proporcionaram uma adesão adequada da permetrina no estrato córneo. Entretanto, as formulações com NanoPCL apresentaram melhor desempenho, pois não foi detectada a presença de permetrina tanto na epiderme quanto na derme. Para as formulações com NanoRS, foi detectada permetrina nas camadas de pele avaliadas. Conclusão: Foi possível desenvolver emulsões fotoprotetoras estáveis, com fotoproteção eficiente e com baixa irritação. As nanocápsulas contendo permetrina foram apropriadas para incorporação na emulsão fotoprotetora, não interferiram na eficiência da fotoproteção e nem na irritação.