Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Momberger, Moana Meinhardt |
Orientador(a): |
Schäffer, Margareth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13091
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como principal objetivo compreender como os sujeitos com necessidades educacionais especiais vêem e percebem os movimentos em prol da educação inclusiva, bem como identificar quais suas perspectivas com relação à inclusão, explorando, ainda, os processos inclusivos no Ensino Superior. Para tanto, utilizou-se como estratégia metodológica a análise dos itinerários de vida de três acadêmicos com necessidades educacionais especiais. A escolha desses sujeitos se deu devido ao fato de possibilitarem a análise das práticas de inclusão tanto na educação básica quanto no contexto universitário. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os três sujeitos investigados e os dados coletados foram analisados a partir dos pressupostos da teoria sócio-histórica e dos estudos sobre defectologia de Vygotski. Considerando que não foram estabelecidas categorias de análise a priori, os dados coletados foram agrupados, num esforço que buscou identificar aspectos recorrentes, referenciados nas entrevistas que fossem ao encontro dos objetivos traçados para a pesquisa. Isto posto, foram elencadas as seguintes categorias: o reconhecimento dado pelos sujeitos às suas famílias; os entraves e avanços no fazer inclusivo; as contribuições dos sujeitos para a qualificação das práticas inclusivas em educação e a inclusão no ensino superior. Os três itinerários demonstram a superação do estereotipo de deficiente a partir do investimento nas interações sociais dos sujeitos. A partir da análise dos dados pôde-se observar ainda que o preconceito apresenta-se como um dos principais entraves ao fazer inclusivo, o que por sua vez origina-se da falta de conhecimento e contato com as pessoas com necessidades especiais. Da mesma forma, a inclusão no ensino superior mostrou-se como um tema que precisa ser incorporado à pauta de estudos e debates da sociedade e, principalmente das instituições universitárias. Por fim, cabe ressaltar que os sujeitos com necessidades especiais se mostram abertos ao debate e à construção de uma sociedade inclusiva e muito tem a nos dizer e a contribuir. |