A volatilidade da taxa de câmbio nos países emergentes : uma análise para a economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Blumm, Carla Luisa
Orientador(a): Ferrari Filho, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/40249
Resumo: As décadas de 1990 e 2000 foram marcadas por uma série de crises cambiais e financeiras no mundo, atingindo tanto os países emergentes quantos os países desenvolvidos, causando desajustes estruturais, financeiros e reais, nesses países. Identificar as crises cambiais e financeiras é mais complexo no mundo real do que na teoria, uma vez que os regimes cambiais em geral são flexíveis, mas administrados pelas autoridades monetárias, e as taxa de juros, em um contexto de livre mobilidade de capitais, são bastante voláteis. O objetivo do trabalho é centrar a atenção na condução da política cambial por parte das autoridades monetárias, em especial às dos países emergentes, como estratégia de estabilização dos preços e, marginalmente, de crescimento econômico, levando-se em consideração que uma taxa de câmbio de desequilíbrio tende não somente a afetar a dinâmica de preços e a trajetória de crescimento da atividade econômica, mas, também, a protagonizar desequilíbrios de balanço de pagamentos e, por conseguinte, crises cambiais. Diante deste contexto, procura-se verificar a relação de causalidade entre a volatilidade da taxa de câmbio e algumas variáveis macroeconômicas selecionadas, com o propósito de tentar encontrar elementos comuns que permitam entender os motivos que determinam o surgimento de crises cambiais nos países, independente do regime cambial vigente. Para tanto, torna-se necessário uma análise, através tanto da revisão bibliográfica quanto da estatística-descritiva, do funcionamento do mercado de câmbio, dos modelos de crises cambiais e dos desdobramentos das crises que afetaram os países emergentes, nas décadas de 1990 e 2000. Por fim, analisar os movimentos das variáveis macroeconômicas selecionadas e sua relação com o mercado de câmbio nos permite entender, ou verificar, quais fatores, com ou sem relação direta com os fundamentos macroeconômicos, influenciam a dinâmica econômica e a ocorrência de crises cambiais.