Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Bruna Nichele da |
Orientador(a): |
Candotti, Cláudia Tarragô |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265038
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Resumo: |
A avaliação postural estática por fotogrametria é muito utilizada para avaliação postural global. No entanto, para o plano sagital, algumas lacunas ainda carecem de preenchimento. A primeira trata do posicionamento dos membros superiores (MMSS), uma vez que a postura relaxada impede a visualização de marcadores anatômicos importantes, e os protocolos existentes adotam posições alternativas. Porém, há indícios de que elas trazem compensações à postura do indivíduo. A outra lacuna, ainda não explorada, refere-se à necessidade de avaliação dos dois perfis. Sabendo que o corpo não é simétrico e principalmente que as alterações posturais podem gerar adaptações compensatórias, a exemplo da escoliose, fica a dúvida se a avaliação unilateral traz prejuízo de informações. Nessa perspectiva, a presente dissertação apresenta dois capítulos, a fim de atingir os seguintes objetivos: (Capítulo 1) identificar, a partir de uma revisão sistemática com metanálise, (1) os posicionamentos de MMSS alternativos à posição neutra na avaliação postural no plano sagital; (2) as alterações do tronco no plano sagital decorrentes de diferentes posicionamentos de MMSS; e (3) quantificar essas alterações; e (Capítulo 2) verificar (1) a influência do posicionamento dos MMSS na avaliação postural no plano sagital por fotogrametria; e (2) a necessidade de avaliação dos dois perfis pela fotogrametria. No Capítulo 1, foi realizada uma busca sistemática em bases de dados a fim de identificar estudos que avaliem a postura do tronco de adultos no plano sagital, utilizando qualquer instrumento de avaliação postural, e qualquer posicionamento de MMSS. Foram incluídos na síntese qualitativa 13 estudos e na quantitativa 9 estudos. Houve grande variabilidade de posições utilizadas para a avaliação postural. Observou-se deslocamento posterior do tronco conforme aumento do ângulo de flexão de ombros, a partir de 35° de flexão de ombros. Para a coluna vertebral, contudo, não foram observadas diferenças entre a posição neutra e as posições alternativas. No Capítulo 2, 29 indivíduos de cada grupo (GC, com Teste de Adams negativo e GAP, com Teste de Adams positivo), foram submetidos à avaliação postural no plano sagital, a partir do protocolo DIPA©, com três posições de MMSS: (1) neutra; (2) com flexão de cotovelo a 135° unilateral; e (3) flexão de cotovelos a 135° bilateral, e dos dois perfis (esquerdo e direito). Foi realizada ANOVA fatorial com delineamento misto a fim de verificar as diferenças encontradas nas variáveis angulares obtidas a partir dos três posicionamentos de MMSS e dos dois perfis; e teste Qui-quadrado de independência para verificar as diferenças nas variáveis de classificação. Com relação à posição de MMSS, encontrou-se diminuição significativa dos ângulos da cabeça; coluna cervical; e joelho, e aumento significativo da coluna torácica, ao adotar as posições alternativas à neutra. Com relação aos perfis avaliados, encontrou-se diferença significativa no ângulo do joelho, entre os perfis. Contudo essas diferenças não foram expressivas o suficiente para alterar a classificação da postural corporal. Conclui-se que o protocolo DIPA© não é sensível para identificar compensações decorrentes do posicionamento de MMSS, possivelmente pelos posicionamentos alternativos não envolverem flexão de ombros, de modo que as posições testadas podem ser utilizadas sem nenhum prejuízo à avaliação postural. Ainda, avaliar somente um perfil no plano sagital é o suficiente para determinar a postura no plano sagital. Nessa perspectiva, o protocolo DIPA não necessita de alterações, podendo manter a avaliação sagital apenas do perfil direito e utilizando flexão unilateral de cotovelo a 135°. |