Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Adriano José |
Orientador(a): |
Dathein, Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/27181
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Resumo: |
A tese analisa o comportamento inovativo das grandes empresas da indústria de transformação brasileira, consideradas importantes agentes do desenvolvimento econômico, com ênfase no papel desempenhado pelas empresas estrangeiras. A partir de uma abordagem baseada na ―teoria econômica evolucionária‖, considera-se que as inovações (tecnológicas, organizacionais e institucionais) são um mecanismo fundamental do desenvolvimento econômico. Dessa forma, procurou-se identificar em que medida as grandes empresas estrangeiras da indústria de transformação brasileira têm se caracterizado como agentes do desenvolvimento econômico nacional, em função da histórica trajetória dependente da economia nacional em relação ao capital produtivo internacional. Com base nos dados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC-IBGE), foram elaborados indicadores sobre inovação (taxa de inovação, esforço inovativo, relações de cooperação, incentivos à inovação, responsabilidade pela inovação, fontes de informação, qualificação das pessoas ocupadas em P&D e problemas e obstáculos à inovação), a partir dos quais se fez uma análise comparativa acerca do comportamento inovativo das grandes empresas (500 e mais empregados), nacionais e estrangeiras, entre 1998 e 2005. Com base nos indicadores analisados, verificou-se que as grandes empresas estrangeiras da indústria de transformação brasileira têm dado uma contribuição restrita ao desenvolvimento de inovações em território brasileiro. Além disso, os indicadores também demonstram que há uma influência reduzida, tanto de empresas nacionais como de estrangeiras, sobre o desenvolvimento do ―sistema nacional de inovações‖. Portanto, a atração de investimentos estrangeiros diretos não tem se caracterizado, na perspectiva ―evolucionária‖, como forma adequada ou suficiente de promoção do desenvolvimento econômico nacional. Como agravante, as ―estratégias seguidoras‖ das empresas nacionais têm amplificado os efeitos do comportamento inovativo das empresas estrangeiras. |