Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Maria Letícia González |
Orientador(a): |
Jahnke, Simone Mundstock |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142895
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Resumo: |
A presença dos predadores em ecossistemas é fundamental na regulação das populações de insetos fitófagos. Em agrossistemas, entretanto, a simplificação do ambiente pode levar a desequilíbrios e, consequente, aparecimento de espécies pragas das culturas. O sistema orizícola caracteriza-se pelo cultivo em áreas circundadas por hábitats aquáticos e terrestres, compreendendo um mosaico de ambientes em transformação, tanto implantados quanto naturais. O conhecimento das espécies associadas a este sistema é importante para o entendimento da dinâmica do mesmo e para auxiliar no manejo de espécies que possam tornar-se pragas. Neste sentido, o estudo teve como objetivo conhecer e comparar, através de índices faunísticos, a diversidade de insetos predadores entre um agroecossistema de produção orgânica de arroz irrigado (AO) e uma área preservada, Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos (RBP), ambas localizadas no município de Viamão, RS. Realizaram-se coletas mensais de maio/2011 a abril/2012. Foram utilizadas armadilhas tipo Malaise, Pitfall e Moericke, permanecendo armadas por um período de 24 horas. No total foram coletados 355 indivíduos de hábito predador na AO, sendo identificados 26 morfotipos distribuídos em quatro ordens e 11 famílias. No RBP coletou-se 653 indivíduos de 50 morfotipos, pertencentes a seis ordens e 13 famílias. Os estimadores de riqueza, Chao 1, Chao 2 e Bootstrap, apontaram uma riqueza de 29 a 35 espécies na AO e de 59 a 71 na RBP. A comparação entre os índices de diversidade apontou maior diversidade para a área RBP (p= 0,001). A variação sazonal foi responsável por diferenças, tanto na riqueza como na abundância de espécies, em ambas as áreas, sendo o período de janeiro o que apresentou maior número de indivíduos nas duas. Considerando a composição das espécies, 18 morfotipos foram compartilhados entre os dois ambientes apesar da pouca complexidade estrutural disponibilizada na área do arroz, indicando que a RBP pode estar atuando como reservatório de espécies predadoras. |