O processo de descoberta na escultura : a desafeição, fluxos, fabulações e deriva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rocha, Luiz Antonio Carvalho da
Orientador(a): Goncalves, Flavio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17773
Resumo: O trabalho considera a hipótese da escultura se constituir a partir da instauração de um litígio na matéria em operação pela coexistência de diferentes visões e interpretações prospectadas, de um lado nos processos mentais e interpretativos do autor, de outro lado na prospecção da matéria em operação. Para tanto este estudo estabelece o conjunto de conceitos básicos que nortearão a investigação e vão incentivar à prospecção, como o conceito de desafeição, de estranhamento, de abdução interpretativa, de fabulação, de fluxo e de deriva resultante, desenvolvendo estratégias e procedimentos para lidar com o amplo espectro que constitui o fazer escultórico ao operar a matéria e articular a irrupção de imagens, pulsões e desejos que emergem agregados às abduções. A construção metodológica deste estudo se alicerça sobre duas vertentes. De um lado, a Teoria da Formatividade de Luigi Pareyson, a questão do litígio abordado no texto de M. Heidegger, "A Coisa"; a questão da abdução, originalmente de C. S. Peirce, por meio dos estudos de Sami Paavola e Lorenzo Magnani e por fim o emprego do conceito de fabulação de Lévi-Strauss. De outro lado, é um trabalho de poéticas que se alicerça sobre a fala, o testemunho e a reflexão em primeira pessoa de toda uma série de artistas, considerados fundamentais para o entendimento das questões que constituem e definem o fazer artístico.