Uma avaliação da eficiência de lagoas de estabilização implantadas no Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Oestreich, Ana Maria Evangelho
Orientador(a): De Luca, Sergio Joao
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253692
Resumo: Lagoas de estabilização têm sido frequentemente utilizadas como sistema barato e eficiente de tratamento de esgotos domésticos e industriais. Uma avaliação da eficiência de lagoas de estabilização no Estado do Rio Grande do Sul foi realizada. O trabalho de levantamento de dados teve duração de um ano e avaliou a remoção de DBO5, DQO, Óleos e Graxas, Sólidos Suspensos, Nitrogênio total, Fósforo total e Coliformes Fecais, em sistemas de lagoas empregadas para tratamento de despejos industriais e domésticos. As lagoas avaliadas localizam-se entre as latitudes 29° 14’ e 31° e 59' Sul e longitudes de 50° e 59' e 52° e 24' Oeste, com temperaturas médias que variam de 23,1 a 25,6°C no verão e 14 a 17°C no inverno, sendo junho o mês mais frio, com temperaturas médias que variam entre 14 e 15°C e média das temperaturas mínimas entre 8,4 e 10,5°C. As eficiências globais médias obtidas variam entre 24 a 99% para remoção de DBO5, de 39 a 99% para DQO, de 80 a 90% para Óleos e Graxas, de 12 a 93% para Solidos Suspensos, de 7 a 78% para Nitrogênio total, de 9 a 99% para Fósforo total e 53 a 99% para Coliformes Fecais. Foi desenvolvido um índice de qualidade para os efluentes, visando a comparação dos níveis dos lançamentos com os níveis desejáveis, de acordo com a Portaria 05/89-SSMA (RIO GRANDE DO SUL, 1989), denominado índice de Qualidade de Efluentes. Os valores obtidos para o IQE variaram de 5 a 91, pois nenhuma fonte de lançamento atingiu integralmente os padrões de emissão determinados por aquela Portaria. Finalmente, foi estabelecida uma relação entre cargas superficiais removidas e cargas superficiais aplicadas, a qual foi comparada às demais relações empíricas utilizadas para projetos no Brasil e em alguns outros países.