A força viva da cor preta : associativismo negro como caminho no vale do Rio Pardo/RS (1880-1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silveira, Helen Da Silva
Orientador(a): Mauch, Cláudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234748
Resumo: O objetivo central desta pesquisa é entender como se articulou o associativismo negro em áreas de imigração europeia/alemã em um contexto de derrocada da escravidão e de construção da liberdade, a partir do estudo de uma Irmandade e de clubes sociais negros no período entre 1880 e 1940 no Vale do Rio Pardo, interior do estado do Rio Grande do Sul. As organizações analisadas foram a Irmandade de São Sebastião Mártir, de 1880, e o clube Négo Foot-Ball Club São Sebastião Mártir, de 1935, ambos da cidade de Venâncio Aires, e o Sport Club União, de 1923, localizado em Santa Cruz do Sul. As fontes utilizadas para este trabalho são variadas e incluem: Livro tombo da paróquia de São Sebastião Mártir; registros de batismos e óbitos; habilitações de casamentos; inventários e cartas de liberdade; estatutos e atas de reunião dos clubes; depoimentos orais, entre outros. A partir deste estudo, percebeu-se que a população negra da região desenvolveu uma intensa e extensa vida associativa e também buscou constituir relações familiares e comunitárias mais sólidas e variadas como forma de resistência às conturbadas redefinições sociais da época.