Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Celeste Blumenthal |
Orientador(a): |
Pigatto, João Antonio Tadeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/122437
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Resumo: |
A musculatura iridiana de várias espécies de aves é estriada esquelética, dessa forma o controle da midríase transoperatória não é conseguida por agentes que atuem no sistema nervoso autônomo, como ocorre nos mamíferos. O besilato de atracúrio é um agente neurobloqueador que atua no miorrelaxamento esquelético. O uso intracameral deste fármaco tem sido realizado em aves e promove midríase imediata, a qual é fundamental em cirurgias para remoção da catarata. Objetivou-se avaliar a repercussão do uso de besilato de atracúrio no endotélio da córnea de galinhas. Utilizaram-se 20 córneas de 10 galinhas (Gallus gallus domesticus) que foram avaliadas após a excisão dos botões corneoesclerais e divididas em dois grupos: G1, composto pelas córneas dos bulbos oculares esquerdos, (grupo experimental) e G2, córneas dos bulbos oculares direitos (grupo controle). No grupo experimental foram aplicados 0,2 ml de besilato de atracúrio durante 3 minutos e após, as córneas foram lavadas com solução salina a 0,9%. As córneas do grupo controle receberam apenas solução salina a 0,9%. As córneas de ambos os grupos foram coradas com a técnica de coloração vital, primeiramente com vermelho de alizarina a 0,2% e após, com azul de tripano a 0,25% e visualizada por microscopia óptica. Foram obtidas 10 fotomicrografias aleatórias de cada amostra. Como resultado, observou-se que a área de desnudamento endotelial e exposição da membrana de Descemet no grupo experimental (G1) foi significativamente maior (22,23% +/- 13,67%) que a do grupo controle (G2) que foi de 0,75%. Foi possível concluir que o besilato de atracúrio induziu dano ao endotélio corneano de galinhas. |