Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Torres, Marco Antonio Rodrigues |
Orientador(a): |
Zago, Alcides José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/184871
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Resumo: |
Este trabalho compreende 4 estudos com o eco-stress para a avaliação da viabilidade miocárdica pós-infarto do miocárdio. Inclui também um estudo experimental numa preparação animal para testar o papel da adenossinergia e seu efeito cardioprotet~r. Demonstramos que mesmo uma dose "ultra baixa" de dipiridamol, incapaz de modificar parâmetros hemodinâmicos, pode recrutar reserva inotrópica em segmentos basalmente dissinérgicos. Sua sensibilidade e especificidade é análoga à do eco-stressdobutarnina em baixa dose e inferior à cintilografia rniocárdica com Tálio 201, mais sensível. Porém, quando associados (pois exibem mecanismos farmacológicos diversos), a sensibilidade do novo teste aumentou, equiparando-se à da técnica rádio-isotópica - sem perda de especificidade. A dose "ultra-baixa" de dipiridamol é neutra nos parâmetros hemodinâmicos sistêrnicos mas não no fluxo coronário, aumentando-o nos segmentos rniocárdicos com viabilidade (numa magnitude pequena de cerca de 25%), e não modificando o fluxo nos territórios funcionalmente não-responsivos, conforme avaliado com a análise da Dopplerfluxometria pelo ecocardiograma transesofágico. Com a dose "baixa" detectamos também uma reserva coronária (mensurada com amônia rádio-ativa e tomografia de emissão de positrons) nos segmentos viáveis (por critério de um marcador independente - a captação da glicose marcada), mas uma considerável superposição de achados ocorreu, com segmentos que exibiam reserva coronária não exibindo resposta funcional. Estes dois achados motivaram a investigação dos mecanismos metabólicos da ação do dipiridamol - protótipo de droga adenossinérgica - testando o assim chamado "fator glicose" pelo clamp insulinêmico isoglicêmico . Contudo, contrária e surpreendentemente à hipótese de trabalho, a glicose nao melhorou a função nos segmentos isquêrnicos e inclusive aboliu a melhora funcional induzida pelo dipiridamol. A seguir, analisamos a evolução de 7±5 meses duma coorte de 705 pacientes do estudo EDIC avaliados pelo eco-stress dobutamina-atropina no período de 1 0±7 dias pósinfarto do miocárdio. Constatamos que a função ventricular não mostrou significado discriminatório mas sim a presença de viabilidade rniocárdica residual, que previu a recorrência de angina pectoris e tendeu a estar mais associada com reinfarto não fatal. No último estudo, conduzimos uma análise dos efeitos cardioprotetores da adenosina numa preparação porcina de isquernia-reperfusão, comparando-se tamanho do infarto/área de risco, bem como fluxos regionais, quando a adenosina foi injetada sistêmicamente e por retroinfusão coronária. Pelos achados deste estudo - aqui patentes - o grupo de segmentos rniocárdicos que obteve o maior efeito cardioprotetor foi também o que exibiu o menor incremento de fluxo coronário - quando o farmaco foi administrado localmente, na grande veia cardíaca, não havendo efeito cardioprotetor quando a mesma dose de adenosina foi feita por via sistêmica - embora o maior incremento do fluxo regional tenha sido aí detectado. |