Aula aberta ou um docente que coloca a escritura para jogar : encenações terapêuticas para uma aula performativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Luis Fabiano de
Orientador(a): López Bello, Samuel Edmundo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/264028
Resumo: A presente tese se constitui como uma textualidade híbrida, que utiliza elementos dramáticos e conceituais para sua escritura. Ao serem levadas ao divã de Wittgenstein, as docências que se performam em uma aula serão problematizadas sob a ótica de encenações terapêuticas, através dos conceitos de espetacularidade e performatividade. A partir daí empreendem-se movimentos no sentido de se desfazer usos metafísicos da linguagem na educação, aproximando-se das discussões filosóficas empreendidas por Ludwig Wittgenstein, Jacques Derrida, Judith Butler, Erika Fischer-Lichte, Roland Barthes, entre outros. Inspirada em Derrida, a tese assume sua condição de prótese, isto é, enxerta recortes de diferentes autores e textos, realizando combinações exploratórias iteráveis em combinação com o texto dramático (no qual dois professores discutem a realização de um seminário sobre literatura). A investigação gramatical-desconstrucionista percebe como a espetacularização docente, centrada no professor enquanto agente, alicerça-se na essencialização do sujeito, na dicotomia entre teoria e prática e na metafísica da presença, enquanto, por outro lado, apresenta-se a constituição de relações corporais de alteridade empreendidas por docentes e discentes através da efetiva realização de jogos, visando a uma aula performativa.