Pilea Lindl. (Urticaceae) no Bioma Mata Atlântica, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Soares, Júlia Fialho
Orientador(a): Miotto, Silvia Teresinha Sfoggia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/247961
Resumo: Pilea Lindl. é o maior gênero de Urticaceae e um dos gêneros mais ricos em Rosales, compreendendo ca. 715 espécies e distribuindo-se nos trópicos, subtrópicos e regiões temperadas, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia. É composto por ervas, arbustos, subarbustos e epífitas, frequentemente com aspecto suculento e ocorrendo em locais sombreados, em florestas úmidas ou em suas bordas, entre os 500 e os 2.000 m de elevação, próximos a cachoeiras, riachos, afloramentos e paredões rochosos e barrancos. Seus membros se distinguem de outras Urticaceae por terem folhas opostas ou decussadas, raramente alternas, combinadas com estípulas intrapeciolares, inflorescências estaminadas não reunidas em estruturas semelhantes a um receptáculo, sépalas livres nas flores pistiladas e por apresentarem ou não tricomas, estes, porém, nunca urticantes. O presente trabalho tem como objetivo preencher a lacuna de conhecimentos taxonômicos e nomenclaturais acerca do gênero Pilea no Bioma Mata Atlântica, Brasil. Descrevemos uma espécie nova para a Ciência e reconhecemos, ao todo, a ocorrência de 14 espécies nativas na região estudada (P. acanthoides, P. astrogramma, P. carautae, P. flammula, P. hilariana, P. hirtella, P. hyalina, P. hydra, P. microphylla, P. pubescens, P. rhizobola, P. tenebrosa, P. ulei e P. sp.), 10 das quais são endêmicas. Fornecemos uma chave de identificação dessas espécies, uma descrição para cada, acompanhada de seus sinônimos, de notas taxonômicas e nomenclaturais e de informações relacionadas à distribuição geográfica, ao habitat e ao período de floração e frutificação. Um táxon, P. aparadensis, permanece não resolvido, sendo apresentado depois das 14 espécies válidas. Também revisamos a tipificação de todos os nomes, designando lectótipos para vários e propondo correções em tipificações já realizadas. Esperamos que os resultados obtidos contribuam para o conhecimento científico e a conservação dos táxons estudados.