Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Kalil, Antonio Nocchi |
Orientador(a): |
Pereira-Lima, Luiz Maraninchi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164542
|
Resumo: |
No período de 1984 a 1992, 707 transplantes de fígado foram analisados com o objetivo de detectar fatores prognósticos de rejeição crônica. Do grupo total, 550 preenchiam os critérios para análise. A incidência de rejeição crônica neste grupo foi de 7,8% (43 pacientes). A síndrome de rarefação de canais biliares (VBDS) ocorreu em 27 doentes (4,9%), e a rejeição crônica vascular foi observada em 16 pacientes (2,9%). Também foi notada wna associação maiOr que a esperada entre rejeição crônica tipo VBDS e as seguintes variáveis: TH por insuficiência hepática aguda (p = 0,009), rejeição clínica após o 20° dia do TH (p = 0,001), recidiva tardia de rejeição aguda (p = O, O 1 ), resistência ao tratamento com corticóides no 1 o episódio de rejeição aguda (p = 0,05) e ao OKT3 ( p = 0,00007), e infecção por CMV sintomática (p = 0,01). Uma associação menor que a esperada de VBDS foi observada em indivíduos transplantados por cirrose pós-hepatite (p = 0,02), na presença de sensibilidade ao tratamento com corticóide no 1° episódio de rejeição aguda (p = 0,05), na ausência de recidiva de rejeição aguda (p = 0,003) e quando ocorreu rejeição assintomática (p = 0,00002). Em relação a rejeição crônica vascular, observou-se uma associação menor que a esperada com as variáveis rejeição assintomática (p = 0,03), sensibilidade ao tratamento com corticóides no 1° episódio de rejeição aguda (p = 0,03) e ausência de recidiva desta (p = 0,002). Uma associação maior que a esperada ocorreu apenas com a variável resistência ao tratamento com OKT3 (p = 0,0007). No mesmo período, 43 transplantes com enxertos incompatíveis foram realizados. A sobrevida a 1 e 5 anos dos pacientes foi de 52% e 50%, e dos enxertos de 30% e 20o/o respectivamente. Ainda que a sobrevida dos pacientes seja menor que nos TH compatíveis, não há diferença estatística.. A sobrevi da dos enxertos, entretanto, é bem menor (p = 0,0002) quando comparada aos enxertos compatíveis. A incidência de rejeição hiperaguda é elevada (20% com biópsia), assun como o desenvolvimento de complicações biliares ou vasculares (56%)) neste grupo de pacientes. Em relação ao regime imunoprofilático, a adição de SAL está associado com redução da incidência de rejeição (p = 0,04) e aumento das complicações sépticas. O aumento da incidência de rejeição hiperaguda está associada com a introdução retardada de SAL (p = 0,013) ou ciclosporina (p = 0,037). A utilização de plasmaferése está associada com uma incidência maior de complicações sépticas (p = 0,02). Nesta série, o retransplante tardio por complicações biliares ou vasculares, teve evolução favorável, sendo que todos os pacientes assim tratados estão vivos e bem, com acompanhamento entre 1 e 5 anos. |