Estudo de demanda de fisioterapia em um serviço de atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Guilherme Grivicich da
Orientador(a): Sirena, Sérgio Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143508
Resumo: Embora o fisioterapeuta tenha capacidade e deva desenvolver atividades efetivas em todos os níveis de atenção à saúde, percebe-se que sua atuação no nível primário ainda é pouco explorada. O conhecimento da demanda de fisioterapia é essencial para a formulação de estratégias e políticas de saúde capazes de atender às necessidades dessa população. Os objetivos do presente estudo são: verificar a prevalência de encaminhamentos de fisioterapia na Atenção Primária à Saúde (APS) e caracterizar os usuários encaminhados à fisioterapia pelas Unidades de Saúde (US) do Serviço de Saúde Comunitária (SSC)-GHC, quanto ao perfil demográfico, motivo do encaminhamento (diagnóstico clínico), dor e repercussões no trabalho. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e de prevalência. Foi realizado nas Unidades de Saúde do SSC-GHC, todas localizadas na zona norte de Porto Alegre, de nível primário de atenção à saúde, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram analisados todos formulários de encaminhamento à fisioterapia, no período de julho a setembro de 2012, totalizando 258 formulários. A prevalência média de encaminhamentos à fisioterapia das 8 Unidades de Saúde participantes foi de 1,12%, sendo os diagnósticos clínicos mais prevalentes a osteoartrose (29,1%) e as tendinopatias/lesões de tecidos moles (27,1%). Evidenciamos que essa população encaminhada à fisioterapia apresenta dor em 87,1% dos casos, de intensidade de moderada a muito grave em 85,2%, com interferência no trabalho de moderada a grave em 72,1% e incapacitando para o trabalho, pelo menos parcialmente, 48,1% dos usuários encaminhados. Dada a relevância das prevalências de encaminhamentos à fisioterapia, entende-se que o papel do fisioterapeuta deva ser ampliado e melhor definido tanto em relação ao matriciamento, quanto em relação ao atendimento.