A construtibilidade como requisito para avaliação de componentes para a edificação: o caso do Elemento de Integração alvenaria/esquadria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zucchetti, Lais
Orientador(a): Masuero, Angela Borges, Dal Molin, Denise Carpena Coitinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/38775
Resumo: Atualmente a utilização de sistemas modulares na indústria da construção tem crescido significativamente, e, dentre estes, destaca-se o sistema construtivo de alvenaria estrutural. Entretanto, diversos estudos apontam para um grande número de manifestações patológicas relacionadas a este sistema, em especial com a interface alvenaria/ esquadria como um dos locais de maior incidência, além de representar um gargalo construtivo, pela necessidade de realização de inúmeras atividades dependentes. Dentro deste contexto, a equipe do projeto COMPOHIS (FINEP) desenvolveu uma nova proposta de solução a estas questões, denominada Elemento de Integração (EI). Para a implementação deste novo elemento, foram necessárias avaliações que garantissem o comportamento adequado do produto nas construções e, um dos requisitos considerados foi a construtibilidade, visto que sua consideração e implementação trazem benefícios relacionados ao custo, tempo e qualidade das construções. Desta forma, o objetivo principal desta pesquisa foi avaliar a construtibilidade do EI. Para que esta avaliação fosse realizada, foram identificados, a partir de revisão bibliográfica, vinte e sete requisitos de construtibilidade. Dentre estes, foram selecionados vinte e dois e, agrupados em dez requisitos básicos. Estes dez requisitos foram utilizados na análise ao longo do desenvolvimento da pesquisa, considerando protótipos virtuais e físicos (construídos com diferentes materiais). Mais especificamente, foram utilizados quatro protótipos virtuais e três protótipos físicos do EI, sendo um em MDF e dois em GRC, e duas modelagens de seqüências construtivas, sendo uma com o EI e a outra com o método tradicional de construção. Sendo que, na última fase, foi construída uma parede experimental real com o EI e, submetida ao ensaio estrutural. Os principais resultados demonstram a adequação e aplicabilidade, formal, funcional e conceitual do EI ao sistema construtivo considerando os requisitos selecionados, com algumas ressalvas quanto à conexão entre o Elemento e a alvenaria (devido às fissuras identificadas nesta interface), quanto à dificuldade de manutenção dos componentes em GRC (considerando a necessidade de execução de substituições), quanto à exclusão de ajustes em canteiro, com relação à necessidade de cuidado com as arestas do EI e, finalmente com relação à segurança (pela instabilidade do EI logo que assentado).