Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Núbia Broetto |
Orientador(a): |
Achaval-Elena, Matilde |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/26063
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Resumo: |
O treinamento em esteira tem sido utilizado como recurso terapêutico após a aplicação de modelos de lesão nervosa periférica, sendo considerada uma intervenção eficaz para a aceleração do processo de regeneração nervosa (ILHA et al., 2008; SABATIER et al., 2008). Em contrapartida o processo de envelhecimento pode ser um fator capaz de retardar a regeneração do nervo periférico após lesão (BOWE et al., 1987; POLA et al., 2004). Nesse contexto, o presente estudo verificou os possíveis efeitos do treinamento em esteira sobre a regeneração nervosa periférica após esmagamento do nervo ciático de ratos jovens (3 meses de idade) e maduros (13 meses de idade), utilizando análises funcional, eletrofisiológica e morfométrica. Os resultados demonstram que o treinamento em esteira melhorou a função sensoriomotora e aumentou a amplitude do potencial de ação do músculo gastrocnêmio nos animais jovens. A análise morfológica mostrou um aumento da densidade de fibras mielínicas no grupo jovem submetido à lesão, caracterizando uma reposta de poli-inervação, que foi reduzido após a aplicação do treinamento em esteira. Essa redução pode sugerir uma melhora na funcionalidade das unidades motoras após o exercício. No grupo maduro, o treinamento em esteira promoveu melhora somente na função sensoriomotora, sendo que não houve diferenças significativas nos parâmetros eletrofisiológicos e morfométricos. Futuros estudos são necessários para investigar se um maior período de treinamento nos ratos maduros é capaz de promover melhora nos parâmetros eletrofisiológicos e morfológicos, além da investigação da influência da associação do treinamento em esteira em ratos maduros com outros recursos terapêuticos como é encontrado na reabilitação de pacientes com neuropatia periférica na prática clínica. |