Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Flach, Karoline |
Orientador(a): |
Staats, Charley Christian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/104791
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Resumo: |
Fungos patogênicos, como Cryptococcus neoformans e Candida albicans, são uma das mais frequentes causas de infecções oportunistas em todo o mundo, sendo capazes de sobreviver, proliferar e escapar de macrófagos, células de primeira linha da resposta imune de hospedeiros mamíferos. Macrófagos geralmente expõem o patógeno intracelular a um ambiente tóxico, caracterizado por pH ácido, presença de espécies reativas, como também de peptídeos antimicrobianos. Neste contexto, há uma competição entre o patógeno intracelular e o hospedeiro mamífero por nutrientes essenciais, como por exemplo, metais de transição. Cobre é um metal de transição essencial para a vida aeróbica, porém pode ser tóxico em altas concentrações e, devido a isto, diversos organismos desenvolveram mecanismos regulatórios para controlar suas concentrações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação da homeostase de cobre durante a interação entre macrófagos e células de C. neoformans ou C. albicans. Neste trabalho, foi possível demonstrar que a presença de cobre contribui para uma menor atividade fungicida de macrófagos infectados. Também, o pré-carregamento das células fúngicas com cobre alterou a sensibilidade de ambas leveduras patogênicas à atividade anti-fúngica. Além disso, foi demonstrado que a expressão de transportadores de cobre (CTR1 e ATP7A) e proteínas ligadoras de cobre (ceruloplasmina e metalotioneína 1) de macrófagos foram moduladas em resposta à infecção por estes fungos patogênicos. Entretanto, essa regulação pode envolver mecanismos mais complexos, como estratégias do patógeno para subverter a ação antimicrobiana de macrófagos. |