Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Debenedetti Carbajal, Fabian Eduardo |
Orientador(a): |
Navarro, Márcia Hoppe |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12749
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado aborda as relações entre História e Literatura, na especificidade do romance histórico contemporâneo uruguaio, e o modo em que as vozes tradicionalmente marginalizadas da mulher, do negro e do índio questionam e reconfiguram os mitos fundacionais da nação uruguaia. Em primeira instância, descreve-se e problematiza-se o modo em que se constrói, ao longo do tempo, a relação entre Literatura e História; delimitam-se, ainda, as especificidades de cada discurso e focalizam-se as particularidades discursivas do romance histórico tradicional e contemporâneo. Em continuação, desenvolve-se, de forma articulada e diacrônica, o processo formador da nacionalidade uruguaia no que tange a seus mitos fundacionais, particularizando-se a relação entre historiografia e romance histórico, desde a Colônia até a atualidade.Em seguida, analisa-se, a partir um corpus composto por quatro romances – Las esclavas del Rincón; ¡Bernabé! ¡Bernabé!; No robarás las botas de los muertos e Jaque a Paysandú, de Susana Cabrera, Tomás de Mattos, Mario Delgado Aparaín e María Esther de Miguel, respectivamente –, a diversidade de vozes que interpelam o discurso tradicional dominante, promovendo, pois, a reformulação do imaginário nacional. Finalmente, verifica-se que, com a polifonia implícita nesta multiplicidade de vozes introduzidas pelos romances históricos contemporâneos, a comunidade uruguaia tende a reimaginarse, incorporando a consciência da marginalização, opressão e violência presentes na sua fundação. |