Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Luz, Fernando Albuquerque |
Orientador(a): |
Moreira, Gilson Rudinei Pires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206340
|
Resumo: |
As galhas são alterações no tecido vegetal das plantas, induzidas principalmente por insetos, ácaros, helmintos e vírus galhadores. Estes tecidos por serem altamente nutritivos atraem outros organismos para consumir tais recursos; além disso, o próprio indutor também apresenta seus inimigos naturais, criando assim, nestes sistemas, complexas interações, que pouco são abordadas na literatura de galhas. Os insetos constituem-se no principal grupo de organismos indutores de galha. Apesar da alta diversidade do grupo ser relatada, ela é pouco conhecida; ou seja, uma grande minoria dessa diversidade foi descrita para a ciência. Sendo assim, no Capitulo I desta Dissertação, descrevemos três novas espécies de lepidópteros galhadores associados com espécies de Tibouchina (Melastomataceae) no Brasil, com descrições das larvas, pupas e adultos, além da história de vida e suas relações filogenéticas. As três novas espécies pertencem ao gênero Palaeomystella (Momphidae), usando como hospedeiras T. asperior, T. fissinervia e T. sellowiana. Nesta última planta, foi encontrado outro lepidóptero interagindo com o indutor, cujo estudo resultou o Capitulo II da Dissertação, que teve como objetivos: (1) descrever uma nova espécie de microlepidóptero, (2) identificar que guilda pertence esta nova espécie, (3) descobrir porque estas galhas mudam sua coloração e (4) estudar a variação na abundância estacional das populações do indutor e do ocupante da galha. Tivemos como resultados: (1) descreve-se uma nova espécie de Gellechidae; (2) trata-se de um cleptoparasita, pois mata o indutor da galha para usufruir dos recursos utilizados por ele, (3) a galha muda de coloração, do verde para o vermelho, devido a sua maturação, e não a presença do cleptoparasita e (4) a variação nas densidades do indutor e do cleptoparasita seguem um padrão predador/presa, correspondente à interação consumidor/recurso. |