Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Kuhl, Cristiana Palma |
Orientador(a): |
Macedo Neto, Amarilio Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87163
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Resumo: |
O uso de modelos murinos de enfisema pulmonar é importante para testar diferentes estratégias terapêuticas. Dependendo do grau de dano pulmonar, algumas terapias resultam em diferentes efeitos. O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo murino de enfisema induzido por diferentes doses de elastase a fim de produzir diferentes graus de severidade. Foram testadas três diferentes doses de elastase (0,1U, 0,15U e 0,2U), administradas uma vez por semana durante quatro semanas, por via intratraqueal. Foram medidas mecânica pulmonar (pletismografia), diâmetro alveolar médio e fração de área ocupada por fibras colágenas e elásticas em camundongos fêmeas C57BL/6. Este estudo foi realizado no Centro de Pesquisa Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Observamos aumento na resistência pulmonar com maior dose de elastase (0,2U) [2,02(1,67; 2,34) cmH2O.s/ml; p=0,008]. . No mesmo grupo, volume corrente e ventilação minuto reduziram. O pico de fluxo expiratório aumentou significativamente nos grupos tratados com 0,15U e 0,2U. Nenhuma alteração significativa foi observada na complacência pulmonar dinâmica. O diâmetro alveolar médio foi maior nos grupos com 0,15U e 0,2U de elastase demonstrando a destruição dos espaços alveolares [E15: 30,31(26,65;43,13)μm and E20: 49,49(31,67;57,71)μm; p<0,0001). . A fração de área ocupada por fibras colágenas e fibras elásticas foi menor nos animais que receberam 0,2U de elastase. Concluímos que quatro instilações intratraqueais de 0,2U de elastase, uma vez por semana induzem alterações na função pulmonar e na histologia, sugerindo um modelo experimental de enfisema pulmonar severo, enquanto que doses menores resultam somente em modificações histológicas. |