Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ataide, Michelli Westphal de |
Orientador(a): |
Alievi, Marcelo Meller |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49945
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Resumo: |
O tráfico e a introdução de espécies exóticas em ambientes naturais acabam contribuindo na alteração da organização e funcionalidade das comunidades residentes por predação, transmissão de agentes parasitários, hibridação e exclusão por competitividade territorial. A comercialização clandestina da espécie Trachemys scripta elegans oriunda dos Estados Unidos, como animal de estimação no Brasil, trouxe uma série de problemas para as espécies nativas. A esterilização é, certamente, o melhor método de controle populacional desses animais, pois, além de evitar o sacrifício em massa, impede a sua perpetuação genética. Dos métodos cirúrgicos, destaca-se a ovariossalpingectomia (OS) através do acesso convencional (transplastral) ou pela região pré-femoral. O objetivo do presente estudo foi verificar a viabilidade da realização de ovariossalpingectomias videoassistidas pelo acesso pré-femoral em tigres-d'água-de-orelha-vermelha (Trachemys scripta elegans) como método de controle populacional da espécie. Para isso, foram utilizados 20 animais, adultos e com peso médio de 1,565 ± 0,397kg. Estes foram separados aleatoriamente em dois grupos de 10 indivíduos, sendo realizada a OS videoassistida pelo lado direito (grupo 1) ou esquerdo (grupo 2), sendo avaliados clinicamente até os 60 dias de pós-operatório. Foi possível a realização da operação proposta em todos os pacientes, independentemente do lado, sem necessidade de realizar acesso bilateral. No grupo 1 o tempo cirúrgico foi de 50,2 ± 14,6 minutos, enquanto que no grupo 2 foram 48,0 ± 11,8 minutos (P > 0,3249), não havendo diferença estatística entre eles. A exteriorização dos óvulos maiores acabou sendo a manobra cirúrgica mais complexa, com ruptura de alguns destes em 15% dos pacientes. Apesar das intercorrências, a técnica de ovariossalpingectomia videoassistida em tigred’água- de-orelha-vermelha (Trachemys scripta elegans) pelo acesso pré-femoral é segura, efetiva e possui baixa frequência de complicações, não havendo diferença entre o acesso pré-femoral direito e esquerdo. |