Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leandro Dias da |
Orientador(a): |
Costa, Joao Felipe Coimbra Leite,
Marques, Diego Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197254
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Resumo: |
O processamento mineral, para sua máxima eficiência, requer uma matéria prima com a menor variabilidade possível. Quanto menos flutuações nos teores de alimentação, maiores são os ganhos em recuperação metalúrgica além de um melhor controle dos principais insumos utilizados. Dentre os principais métodos de estimativas de recursos e reservas minerais, o mais utilizado é a krigagem ordinária. Esse método, quando executado de maneira adequada, garante a uma estimativa precisa e acurada (não enviesada e com menor erro) a partir dos dados amostrais disponíveis, no entanto, não permite o acesso a incerteza associada à estimativa, ou seja, as flutuações de teores. Uma maneira de quantificar essas incertezas associadas ao fenômeno geológico é o uso de simulação geoestatística, que permite o acesso à variabilidade in situ e é capaz de garantir a continuidade espacial dos dados. Nesse estudo será utilizada a simulação geoestatística por Bandas Rotativas. Os dados abordados neste estudo são provenientes de uma mina de Nióbio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG). Desde julho de 2013 a empresa vem adotando uma das melhores práticas de minimização de variabilidade de teores: a utilização de um stacker (empilhadeira) que dispõe o minério em camadas ao longo de um eixo longitudinal e de um reclaimer (retomadora) que faz a retomada do material em fatias perpendiculares ao eixo de formação da pilha. No entanto, não existia uma sistemática de previsibilidade de variabilidade do minério que alimentava o sistema de beneficiamento nem uma técnica alternativa de amostragem desse minério homogeneizado. O trabalho propõe uma combinação de pilhas longitudinais e simulações geoestatísticas para emular a variabilidade in situ, bem como a variabilidade dos teores das pilhas de homogeneização. Os resultados desse estudo demostraram que o uso de pilhas de homogeneização reduz em até 65% a variabilidade do minério de nióbio, e tomada de decisões proativas podem ser feitas com base na previsibilidade da variabilidade dessas pilhas. Além disso uma alternativa de amostragem, utilizando somente os resultados de simulação geoestatística, se mostrou bastante consistente com os resultados atuais de reconciliação da empresa sinalizando a possibilidade de ganhos econômicos com redução de números de amostras sem um aumento significativo nos erros relativos de amostragem. |