Mobilidade, complementariedade e crescimento : impactos da migração interestadual na produtividade dos fatores e no crescimento econômico regional brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cataldi, Ricardo
Orientador(a): Pôrto Júnior, Sabino da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/116637
Resumo: O presente trabalho procura avaliar a migração sob três prismas distintos. O primeiro ensaio faz uma breve revisão da literatura empírica sobre migração no Brasil, seguida de uma análise descritiva das características e condições econômicas dos migrantes no Brasil, evidenciando que as hipóteses do acúmulo de capital humano e o desenvolvimento de habilidades, para o aumento do rendimento esperado, e preferência por melhores conjuntos de amenidades explicam os fluxos migratórios interestaduais brasileiros. Avalia-se em seguida as séries das principais variáveis de desempenho econômico para os migrantes, como desemprego, renda, escolaridade e do índice de Gini de renda e escolaridade, de forma a caracterizar as tendências migratórias e como estas tendências podem ser descritas e analisadas. O segundo ensaio apresenta uma avaliação empírica dos determinantes dos fluxos migratórios brasileiros pelos cortes temporais de 2003, 2006, 2009 e 2012, com base nos dados da PNAD/IBGE, avaliando-os por quatro modelos distintos. O primeiro deles é um modelo gravitacional simples, que não contabiliza os efeitos dos diferenciais de renda; o segundo, um modelo gravitacional expandido, que contabiliza os diferenciais de renda, mas não para a diversidade do trabalho; o terceiro é o modelo centro-periferia, que contabiliza ambos; o último é um modelo que não contabiliza diferenciais de renda, mas contabiliza variáveis institucionais e climáticas. Encontra-se que o principal determinante dos fluxos ainda são os diferenciais de renda, assim como a estrutura das aglomerações regionais. O terceiro ensaio se dedica a avaliação do impacto dos migrantes na determinação da renda regional, em virtude de sua qualicação e da diversidade dos locais de origem desta população. Após uma breve revisão teórica, são apresentados os modelos caracteristicamente utilizados na análise de impacto econômico dos migrantes, e procedida da avaliação empírica destes modelos. Posteriormente, são discutidos os resultados das regressões, que sugerem que os migrantes possuem impactos positivos mais significativos como característica populacional do que variáveis importantes, como a fracionalização étnica e de gênero, na determinação da renda e do crescimento regional.