Redes técnicas e uso privado do território na Amazônia : o caso da Estrada de Ferro Carajás da Companhia Vale do Rio Doce (1997 a 2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Jodival Mauricio da
Orientador(a): Heidrich, Álvaro Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13549
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discutir a relação entre redes, território e sociedade na região de Carajás, Amazônia Oriental. Versa sobre o controle de redes técnicas como “instrumento” para o uso do território por atores privados. Para tanto, a pesquisa tem como estudo de caso a Estrada de Ferro Carajás (EFC) da Companhia Vale do Rio Doce após o período de privatização da empresa, quando a ferrovia foi concedida para uso do poder privado. No trabalho, trata-se a rede técnica como elemento constituído de duas dimensões: uma que é social, principalmente pelo seu interesse político-econômico, e outra que é técnica, pela função que a rede passa a desempenhar. Assim, discuti-se a rede técnica como o instrumento e o recurso do poder de atores privados imputado ao espaço, que se transforma em forma de apropriação e domínio espacial, constituindo um meio de conexão e, ao mesmo tempo, de fragmentação territorial. Como se trata da relação redes técnicas, sociedade e território, o trabalho considera a indissociabilidade dessas duas categorias, mas sublinha que a lógica das redes se diferencia da lógica dos territórios.